Em Campo Grande, preço dos imóveis sobe 7,69% em 12 meses, diz levantamento da FipeZap

A variação acumulada do preço dos imóveis campo-grandenses nos últimos 12 meses, considerando abril, foi de 7,69%. O dado é do levantamento FipeZap, divulgado nesta semana. Somente nos quatro primeiros meses de 2024, a valorização dos preços foi de 1,2%.

Conforme a pesquisa, o preço médio do metro quadrado em Campo Grande é de R$ 5.976.

O levantamento aponta que, nos últimos 12 meses, a região do Anhanduizinho foi a que mais valorizou: os imóveis ficaram 17,2% mais caros. Bandeira, com valorização de 15,6%, e Lagoa, com preços 9,8% mais altos, completam o ranking.

O metro quadrado mais caro da Capital, porém, continua sendo encontrado na região do Prosa, onde custa, em média, R$ 8.455, de acordo com a pesquisa. Nesta região, a variação nos preços, no último ano, foi de 7,9% a mais.

Para o presidente do CRECI-MS, Eli Rodrigues, a pesquisa mostra que o mercado imobiliário continua aquecido na Capital. "Nos últimos meses, Mato Grosso do Sul tem acumulado uma série de anúncios de novos investimentos e isso reflete diretamente no mercado imobiliário. A procura continua alta e isso resulta na valorização dos imóveis, sejam eles usados ou novos", afirma.

Cenário nacional

O Índice FipeZAP registrou uma valorização acumulada de 5,76% nos últimos 12 meses, superando a variação do IGPM/FGV (-3,04%), bem como prévia da inflação ao consumidor, dada de forma provisória pelo comportamento do IPCA até março/2024 e do IPCA-15 em abril/2024* (+3,51%).

Nesse horizonte temporal, imóveis com um dormitório registraram valorização acima da média (+6,17%), contrastando com a menor variação dos preços entre unidades com dois dormitórios (+5,40%) e quatro ou mais dormitórios (+5,40%). Individualmente, todas as 50 cidades que integram o cálculo do Índice FipeZAP registraram valorização imobiliária nos últimos 12 meses, incluindo as 16 capitais: Maceió (+14,58%); Goiânia (+13,45%); Curitiba (+12,50%); Florianópolis (+11,14%); João Pessoa (+10,48%); Belo Horizonte (+9,97%); Manaus (+8,57%); Vitória (+7,81%); Campo Grande (+7,69%); Recife (+7,52%); Fortaleza (+5,92%); Salvador (+5,65%).